Ajude, mesmo conversando!
Uma boa palavra, um sorriso de incentivo, um pensamento construtor são, muitas vezes, o ponto de partida para uma grande vitória daqueles que nos cercam.
Se observar tristeza ou preocupação, procure ajudar.
Se não puder agir, fale.
Se não puder falar, ao menos pense firmemente, desejando a felicidade e esta atingirá seu objetivo.
Mas, ajude sempre!
(Publicado no livro Minutos de Sabedoria, de C. Torres Pastorinho)
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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
A BORBOLETA
Wallace Leal V. Rodrigues
Como todos os garotos travessos, eu tinha a mania de meter-me em complicações.
Depois para sair delas, saia correndo para pedir o auxílio de mamãe.
Ela, porém, sem irritar-se e nem repreender-me, sempre encontrava um meio de deixar que eu me desembaraçasse sozinho.
Para mim, aquilo significava que ela estava se recusando a auxiliar-me.
Eu me revoltava em silêncio, sem poder compreender.
Em uma manhã, às vésperas da primavera, ela gritou o meu nome no jardim.
Fui ver o que era. Mostrou-me um casulo castanho, firmemente preso a um ramo de cipreste.
- Veja, disse-me interessada. A borboleta já está se agitando ali dentro.
De fato o pequenino cartucho parecia até pular e aquilo me deixou impaciente.
Eu tinha um canivete no bolso, tirei-o, abri-o e, sem consultar mamãe, disse-lhe:
- Vou ajudar essa coitada de borboleta a sair daí de dentro.
Mamãe simplesmente curvou-se sobre o meu ombro, acompanhando a operação.
Mas, para minha decepção, o que saiu lá de dentro nem era uma larva e nem era uma borboleta.
Extremamente frustrado eu olhava o estranho animalzinho quando mamãe me afagou os cabelos e disse com especial tom de afeto na voz:
- Meu filho, ainda não era o tempo certo. A lagarta estava ativamente trabalhando com uma finalidade: adquirir forças suficientes para que, como borboleta, pudesse alçar vôo muito acima de um mundo onde estava acostumada a arrastar-se.
Eu olhava penalizado, imaginando a lagarta marrom e feia, a rastejar. E a multicolorida e cintilante borboleta viajando nos raios do Sol. Minha mãe continuou:
- Sem se preocupar em pensar e compreender, você abriu o casulo com o seu canivete. O bichinho, lá dentro, não pode esperar o seu tempo e amadurecer...
Eu estava com o fato diante de meus olhos: o pequenino ser vivente agora não podia nem voar, nem rastejar.
E entendi o que mamãe queria dizer. O "bichinho" ao qual ela se referia, éramos nós, as crianças.
Se eu dependesse, indefinidamente, de alguém para resolver meus problemas, jamais teria a capacidade para me desenvolver, isto é, assumir atitudes corretas, amadurecer, deixar de rastejar como uma criança que engatinha e chegar a ter um espírito próprio e independente, capacitado aos mais altos vôos.
Nunca mais me esqueci daquele incidente.
A luta da vida é vencida por etapas: cada uma delas nos prepara para a luta seguinte.
E a harmonia, a ordem perfeita da Lei que rege a Vida, garante a cada um de nós os meios para a vitória.
Não se situam lá fora, estão em nosso íntimo.
E, por isso, o auxílio melhor é aquele que vem de nós, em nosso próprio favor.
(Publicado no livro "E Para o Resto da Vida..." de Wallace Leal V. Rodrigues.
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
SOFRIMENTO
Sofrer pelo que já passou é sofrer duas vezes.
Sofrer pelo que ainda está por vir, é um quase sofrer sempre.
Sofra apenas o que é para ser sofrido agora e você será muito mais feliz.
Sofrer pelo que ainda está por vir, é um quase sofrer sempre.
Sofra apenas o que é para ser sofrido agora e você será muito mais feliz.
Mágoas do Passado
Não fique remoendo as coisas do passado.
Ficar preso ao passado não dá futuro.
Não se deixe prender por mágoas e ressentimentos.
Não se atormente com o que passou, mesmo que reconheça seu erro.
Levante-se e siga em frente, o mais rapidamente que puder.
Faça as pazes com seus adversários, envie pensamentos de simpatia e amor, e todas as mágoas se afastarão e você viverá feliz e risonho.
Ficar preso ao passado não dá futuro.
Não se deixe prender por mágoas e ressentimentos.
Não se atormente com o que passou, mesmo que reconheça seu erro.
Levante-se e siga em frente, o mais rapidamente que puder.
Faça as pazes com seus adversários, envie pensamentos de simpatia e amor, e todas as mágoas se afastarão e você viverá feliz e risonho.
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
TORNAR MAIS BELO ESTE MUNDO
Contribua com sua parcela, para tornar mais belo este mundo.
Um pequenino gesto, uma ação insignificante, podem melhorar muito o ambiente em que nos encontramos, elevar o entusiasmo de quem está desanimado, reanimar aquele que está desiludido.
Um simples aperto de mão confiante faz renascer, por vezes, a coragem de quem estava por fraquejar.
Então! Contribua com algo de seu, para tornar mais belo este mundo!
(Do livro de bolso "Minutos de Sabedoria" compilado por C. Torres Pastorino)
Um pequenino gesto, uma ação insignificante, podem melhorar muito o ambiente em que nos encontramos, elevar o entusiasmo de quem está desanimado, reanimar aquele que está desiludido.
Um simples aperto de mão confiante faz renascer, por vezes, a coragem de quem estava por fraquejar.
Então! Contribua com algo de seu, para tornar mais belo este mundo!
(Do livro de bolso "Minutos de Sabedoria" compilado por C. Torres Pastorino)
domingo, 2 de janeiro de 2011
A TÁBUA
Wallace Leal V. Rodrigues
Quando menino eu era traquinas, rabugento, respondia a tudo que me dissessem e não contribuía absolutamente para que nossa casa fosse um paraíso. Muito pelo contrário!
Meus pais me aconselhavam com paciência infinita e com muito amor sem que eu, entretanto, seguisse os seus conselhos.
Um dia papai me chamou para conversarmos. Eu tinha feito diabruras de toda espécie e pensei que ele tinha perdido a paciência e ia, ou dar-me uma surra, ou um castigo e uma repreensão.
Ele, todavia, não fez nada disso. Não parecia aborrecido e simplesmente me disse:
- Filho, eu percebo que você não tem ideia do que é a tua conduta. Mas pensei em algo que poderá mostrar-te isso muito bem. É uma brincadeira, mas poderá ajudá-lo muito. Venha comigo.
Levou-me à sua improvisada oficina de trabalho.
Lá dentro falou-me:
- Veja, tenho aqui uma tábua nova, lisa e bonita.
Todas as vezes que você desobedecer ou tiver uma ação indevida, espetarei um prego nela.
Pobre tábua! Em breve estava crivada de pregos! Mas, a cada vez que eu ouvia meu pai batendo o martelo, sentia um aperto por dentro.
Não era só a perda daquela tábua tão bonita, aquilo era, tambem, uma humilhação que eu mesmo me infrigia.
Até que um dia, quando já havia pouco espaço para outros pregos, eu me compadeci da tábua e desejei, de todo coração, vê-la nova, bonita e polida como era.
Fui correndo fazer essa confissão a meu pai e ele, fingindo ter pensado um pouco, me disse:
- Podemos tentar uma coisa. De cada vez que você se portar bem, em qualquer situação, eu arranco um prego. Vamos experimentar.
Os pregos foram desaparecendo até que, ao fim de certo tempo, não havia mais nenhum. Mas não fiquei contente.
É que reparei que a tábua, embora não tivesse pregos, guardava as marcas deles.
Discuti isso com meu pai que me respondeu:
- É verdade, meu filho, os pregos desapareceram, porém as marcas nunca poderão ser apagadas. Acontece o mesmo com o nosso coração. Cada má ação que praticamos deixa nele uma feia marca.
E mesmo que deixarmos de cometer a falta, a marca fica lá: é a culpa.
Nunca mais me esqueci daqueles pregos e da tábua, lisa e polida, cuja beleza foi inapelavelmente destruída. E passei a tomar muito cuidado para que a sensação da culpa não marcasse daquela forma o meu coração.
Essa experiência me fez pensar muito e estou certo de que, uma vida digna e bem vivida, poderá levar um coração, até o fim, a se manter livre de qualquer prego e das marcas consequentes...
(Publicado no livro "E, para o resto da vida..." de Wallace Leal V. Rodrigues, da Casa Editora O Clarim)
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