Joanna de Ângelis
Demora-se algum tempo, que não deve exceder a seis ou oito semanas, o que constitui um fenômeno emocional saudável.
No entanto, quando se prolonga, agravando-se com o passar do tempo, torna-se patológico, exigindo terapêutica bem elaborada.
Pode-se, no entanto, evitar as consequências enfermiças da perda, mediante atitudes corretas e preventivas.
Terapia profilática eficaz, imediata, propiciadora de segurança e de bem-estar, é a ação que torna o indivíduo identificado com os seus sentimentos, que deve exteriorizar com frequência e naturalidade em relação a todos aqueles que constituem o clã ou fazem parte da sua afetividade.
Repetem-se as oportunidades desperdiçadas, nas quais se pode dizer aos familiares o quanto eles são importantes, quanto são amados, explicitar aos amigos o valor que lhes atribui, aos conhecidos o significado que eles têm em relação à sua vida...Normalmente se adiam esses sentimentos dignificadores e de alta magnitude, que não apenas felicitam aqueles que os exteriorizam, mas também aqueles outros, aos quais são dirigidos, gerando ambiente de simpatia e de cordialidade.
Nunca, pois, se devem postergar essas saudáveis e verdadeiras manifestações da afetividade, a fim de serem evitados futuros transtornos de comportamento, quando a culpa pretenda instalar-se em forma de arrependimento pelo não dito, pelo não feito, mas sobretudo pelo mal que foi dito, pela atitude infeliz do momento perturbador...Esse tipo de evento de vida - a agressão externada, o bem não retribuído, a afeição não anunciada - pode ser evitado através dos comportamentos liberativos das emoções superiores.
(Do livro Triunfo Pessoal de Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Pereira Franco, cap. 6 - Transtornos Profundos)
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